Cometa Nordestino incentiva a vocação científica em escolas de Maxaranguape e Maracajaú

Escrito por: Projeto Cometa Nordestino - ECT/UFRN | Publicado em: 17 de setembro de 2024

No dia 31 de agosto, o projeto Cometa Nordestino marcou presença em mais uma cidade: Maxaranguape. Com uma jornada única pelo universo, a missão levou toda a estrutura do projeto para a cidade e proporcionou aos participantes uma experiência imersiva no mundo da Astronomia e da Astronáutica. A Escola Estadual Stoessel de Brito, que atende alunos do ensino médio em duas unidades localizadas em Maxaranguape e Maracajaú, foi a escolhida para a missão nomeada de Árvore do Amor.

Com uma série de atividades, a equipe do Cometa Nordestino despertou a curiosidade de crianças, jovens e adultos, mostrando a beleza e a complexidade do cosmos. A grande novidade desta missão foi a realização da oficina Tapirapé, um termo de origem tupi que significa “caminho de anta”, nome pelo qual os indígenas chamavam a Via Láctea.  A oficina é um resgate da Astronomia com ênfase na visão dos povos originários e que, de uma forma lúdica, com material feito pelos alunos da ECT, os estudantes da Stoessel estudaram sobre as constelações vista no céu da cidade de Maxaranguape. Além disso, através de outros experimentos práticos e explicações didáticas, os alunos ampliaram o conhecimento sobre o mundo da Astronomia.

“Os alunos da Stoessel tem uma característica peculiar: estudam à noite por conta do trabalho. Esse fator foi determinante para realizarmos uma missão no sábado, que contou com a colaboração e empenho da gestão, professores e funcionários das duas escolas, inclusive dos alunos. A missão foi um sucesso e certamente despertou a curiosidade dos estudantes pelo universo e para sonhar com carreiras ligadas à Ciências e Tecnologia na universidade”, afirma o Professor Leonardo Almeida.

O Cometa Nordestino é um projeto que valoriza o aprendizado mútuo. Ao levar conhecimento para as escolas, os estudantes universitários, como Amália Matias, do curso de Ciências e Tecnologias da UFRN, têm a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e desenvolver habilidades de comunicação. ‘Essa experiência me mostrou como o ensino pode ser transformador, tanto para quem aprende quanto para quem ensina’, destacou Amália.

Momentos do grupo durante as oficinas – Fotos: Projeto Cometa Nordestino