Você sabia que além das Ciências e Tecnologia, a Escola de Ciências e Tecnologia também é um espaço de incentivo ao esporte? A professora Edna Rangel, junto com os professores faixas pretas renomados, Éverton Rocha e Marcus de Lima, coordena o projeto de extensão Brazilian Jiu Jitsu: Arte Suave na UFRN, somando experiências acadêmicas e esportivas à formação do ser humano. As inscrições estão abertas, e acontecem no Ginásio Poliesportivo, contemplando pessoas vinculadas à UFRN (estudantes, servidores, terceirizados), e a comunidade externa. Os treinos acontecem nas terças e quintas, das 18h30min às 20h, e os interessados podem comparecer a uma das aulas para conversar com algum dos professores sobre como proceder.

O Brazilian Jiu-Jitsu é uma luta adaptada da tradicional arte marcial de origem japonesa, que utiliza golpes de alavancas, torções e pressões para levar o oponente ao chão e dominá-lo. É um esporte que vai além da força física, pois os movimentos dos golpes permitem que uma pessoa menor, mais magra e teoricamente mais fraca possa derrotar alguém maior e mais forte.

Somado à inclusão na parte física, o projeto também traz uma inclusão com propósito social: “A função social do projeto é trazer uma atividade física para pessoas da universidade e da comunidade em geral, que não podem pagar uma academia e não são contempladas nas atividades físicas da UFRN”, explica Edna. A luta tem potencial para combater a ansiedade, depressão, e síndrome do pânico, sendo também uma válvula de escape no combate ao uso de drogas lícitas e ilícitas, já que uma das regras do Jiu Jitsu é a retidão de comportamento dentro e fora do tatame.

Muito além de um esporte, a questão da autodefesa, principalmente para as mulheres, é um dos pontos destacados por Edna, além do fato de treinarem sempre todos como equipe, independente de sexo, idade e nível intelectual ou sócio econômico.

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